quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Introdução do termo discípulo, discipuladoII
O caminho do discípulo aceita a disciplina do mestre, o aceita e vive do modo dele.

O Jesus que se vê e o que não se vê.

I. Ser discípulo de Jesus é uma impossibilidade humana, pois ele ensina tudo o que é contra a minha natureza.
Ser discípulo de Jesus é uma impossibilidade racional, filosófica, é ilógico, o ensino de Jesus bate de frente com nossa natureza arruinada.
Ainda que creiamos no que ele diz o difícil é Ele, quando ele diz eu sou a porta, o caminho a verdade e a vida, a megalomania de que eu e o pai somos um, que só podemos ver Deus nele, que quem não crer nele não tem vida, creia em mim receba vida, sem mim nada podeis fazer. Dizer que todas as coisas giram em torno dele
É mais fácil viver com um Jesus que não se vê do que quando ele estava aqui na terra entre nos, é mais fácil porque pra nos já temos tudo acontecido ele já ressuscitou.
Diante de Pedro não ele estava com ele no caminho, por isso Pedro era bem aventurado Pedro fez uma viagem que Sócrates, Platão Epicures e que rabino nenhum fez, Pedro fez uma declaração que homem nenhum por si só faria. Pois ninguém diz que Jesus é o Senhor como Pedro o disse se não for por revelação do Espírito santo
“Loucura dizer que Jesus é Deus” se a pessoa não crê que isso é verdade, pois carne e sangue não chegam a essa conclusão, por isso era escândalo para os Judeus e loucura para os gregos, dizer que Jesus é Deus só cabe como revelação do ES ou lavagem cerebral (discipulado), se não for revelação do E, S ninguém chega a essa conclusão,

II. Essa revelação não acontece quando se tem um encontro com Jesus.
Os encontros dos discípulos de Jesus com ele aconteceram de forma natural e normal nos relacionamentos e com as declarações de João Batista, durante o dia a dia sem local predeterminado, sem agenda, mas enquanto caminhavam eles foram expostos ao verbo da vida o dia inteiro.
Essa revelação acontece quando eles iam em direção a cesárea de Felipe
Todos eles eram batizados, passaram um tempo de caminhada para que se aprofundasse neles a consciência de quem Jesus era.
A maioria ainda segue Jesus por razões chulas pagãs todos ainda somos candidatos no caminho do discipulado.
A palavra da revelação não foi unânime todos não falaram juntos foi um só que teve a revelação.
Estamos todos no caminho, mas nem todos têm percepções idênticas de quem Jesus é (mas essa revelação não fecha o circulo nunca, é agregamento de consciência o tempo todo).


III, A proximidade entre a revelação e o surto é enorme.

Pedro achou que Deus falou só para ele, ele era o cara.
No ver: 21 diz que daquele tempo em diante
Pedro vira pedra de tropeço.
Quando ele disse que tinha poder para ligar Jesus disse pra trás satanás
O Pedro que recebeu revelação é o que cai em tentação, pois nenhum de nos é discípulo acabado, pois o discípulo acabado é discípulo falido devemos tomar cuidado para que no processo agente virá fariseu e saduceu.
A caminhada do discípulo é o caminho de que quanto mais se conhece Jesus mais conhecemos que nos não somos. Pedro só teve a revelação de quem Jesus era e não de quem ele era
Quanto mais conheço Jesus mais percebo a minha dessemelhança dele, o significado de estar no caminho com Jesus é a gradual idade da percepção.
E ela pode afirmar ou negar a realidade central da fé


IV O que pode salvar a mente do discípulo é apenas revelação do pai
Enquanto o discípulo se submete a palavra e a revelação do pai ele se coloca na posição de coração ligado a Jesus e tomado da consciência dele, esse não liga e desliga outros ele só liga dentro dele.
Pedro é também pedra de tropeço por isso não é ele Pedro, mas a confissão dele e o espírito isso e para qualquer pessoa.
O discípulo tem que abrir mão da cogitação e se submeter à revelação
Logística de Pequenos Grupos

O que são pequenos Grupos ? PGs são grupos de 3 a 13 pessoas, que se reúnem de forma regular para estudar a Bíblia e aprofundar o seu relacionamento com Cristo e com as pessoas do grupo. O PG nasce já pensando em multiplicar-se. A regularidade será determinada pelo grupo. O ideal é uma reunião semanal, em último caso quinzenal.
A receita básica de um PG saudável
Estudo Bíblico - o pequeno grupo tem por alvo ser um instrumento para o crescimento mútuo de seus membros e a Bíblia é a fonte, é o alimento.
Comunhão - a Bíblia fala muito na necessidade que temos de comunhão.Leia 1 João e veja isto. Para conseguir este alvo, precisamos ter em mente principalmente quatro coisas:
Oração - Tiago 5:13-18; Felipenses 4:4-8
Levar as cargas uns dos outros - Gálatas 6:2
Encorajamento - 1 Tessalonicensses 5:14; Hebreus 10:24
Confrontação - Gálatas 6:1; Mateus 18:15-2
Serviço - é um dos traços de maturidade do PG; o grupo deixa de olhar apenas para si e se volta para servir aos outros.
Evangelismo - o PG que não evangeliza está fadado a morrer. Amando Deus servindo nossa geração, é nossa Missão. Todo PG tem que ter uma cadeira vazia na esperança de que na próxima semana ela esteja ocupada por alguém que você irá convidar e uma outra cadeira vazia volta ser colocada.
O que teremos sem PGs ?
Pessoas que não serão bem pastoreadas.Nas palavras do Pr. Ed René Kivitz, a igreja sem pequenos grupos "é incapaz de pastoreas, instruir e mobilizar seus freqüentadores, uma vez que fica dependente basicamente dos seus eventos, seus ministros profissionais e sua estrutura de departamentos".
Pessoas que não receberão ensino adequado.Não é possível instruir o novo povo somente com a mensagem do púlpito. Prova disto é a superficialidade da maioria dos crentes.
Pessoas que continuarão com a vida cristã medíocre.Não havendo pequenos grupos fica difícil a comunhão, a confrontação e o desafio para uma vida séria e comprometida com Deus e seu reino. Conseqüentemente, teremos pessoas sem compromisso com a igreja.
Algumas razões para termos PEQUENOS GRUPOS David Kornfield, em seu livro "Implantando Grupos Familiares", sugere algo que adaptamos aqui :
Pequeno Grupo - Gera envolvimento pessoalA pessoa deixa de ser um mero expectador e entra no estudo, participa e aos poucos ganha confiança para compartilhar suas lutas e dificuldades.
Pequeno Grupo - Gera comunhãoÉ impossível cumprir os mandamentos recíprocos - os "uns aos outros" - quando tanto "um" como "outro" só se encontram ou se veêm no domingo.
Pequeno Grupo - Gera evangelizaçãoÉ muito mais fácil você convidar alguém para vir a sua casa do que ir para uma igreja. Num pequeno grupo "cada convertido se torna um missionário e cada lar uma agência missionária".
Pequeno Grupo - Gera integraçãoMuitas vezes uma pessoa se converte ou vem por transferência de outra igreja e tem dificuldade de se relacionar. Se ela é encaminhada para um PG, a integração desta pessoa se torna muito mais natural.
Pequeno Grupo - Gera ensino prático e relevanteNo culto a pessoa ouve o sermão, mas não tem oportunidade de fazer pergunta, pois é apenas ouvinte. No PG ela pode perguntar : "O que este estudo tem a ver com o meu dia-a-dia ?" Etc.
Pequeno Grupo - Gera líderesNo PG vão surgir líderes que não teriam espaços ou oportunidade num grupo maior. Vamos ter boas surpresas aqui. Procure líderes no lugar certo, isto é, em pessoas! Adaptado I.B.M.